Imagine que no futuro, não muito distante, um golpe de estado fascista implanta nos Açores um regime ditatorial, nacionalista e misógino... Imagine que esse estado de coisas é o resultado de décadas de degradação das instituições democráticas e dos servoços sociais... Porém, imagine também que, no meio de tanta repressão, a luz da esperança não morre, mas é acalentada por um pequeno grupo de resistentes. Esta é a hstória de como grupos de Esquerda se uniram em resistência e de como mantiveram acesos os sonhos de Abril, de democracia e da liberdade.
Esta novela decorre das memórias da filha idosa de um casal de resistentes e centra-se nas ações desesperadas dos homens e das mulheres micaelenses que deram o seu esforço e as suas vidas porque acreditavam que era possível derrubar o regime fascista.
Com a ilha de São Miguel como pano de fundo, AS GAIVOTAS TAMBÉM MORREM, é uma história de esperança e de terror, contada numa linguagem escorreita e empolgante, que serve como aviso para o que pode acontecer se não cultivarmos as instituições basilares da democracia e a qualidade de vida das pessoas.